Ação terrorista no Mar Vermelho já afeta comércio na União Europeia
- Núcleo de Notícias
- 18 de fev. de 2024
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Ataque ao graneleiro Lycavitos é mais um dos inúmeros incidentes provocados pelos Houthis do Iêmen

H/V Lycavitos da Helikon
As ações terroristas dos Houthis do Iêmen na região do Mar Vermelho continuam a causar danos irreparáveis ao ocidente - tanto economicamente, como humanitários. A justificativa para os ataques apresentada pelos aliados do governo iraniano é a mesma: um “bloqueio oceânico” para forçar o cessar-fogo de Israel contra o Hamas.
A vítima da vez é o H/V Lycavitos da Helikon Shipping - bombardeada nesta semana em nova ação bélica do Houthis.
Embora a embarcação atingida preste serviços para uma empresa de logística britânica, as informações sobre sua operação em águas do Oriente Médio são confusas. A Helikon, aparentemente, nega ser proprietária do navio, afirmando que ela é administrada pela Grécia e navegue com uma bandeira de Barbados.
Terroristas querem fim do combate ao Hamas
Enquanto isso, a autoria dos ataques foram confirmados em uma gravação postada pelos simpatizantes do Hamas. O porta-voz militar do Houthis, Yahya Sarea, afirmou que o transportador de grãos foi atingido na altura do Golfo de Aden por mísseis navais, com a intenção de “impor um bloqueio no Mar Vermelho, até que Israel pare de atacar Gaza”.
A investida terrorista nas turbulentas águas do Mar Vermelho e Arábico já tem causado inúmeros prejuízos à economia europeia. Duas vítimas da interferência no transporte marítimo - que optou por rotas alternativas e mais longas - foram as empresas Tesla e Volvo, que têm em amargado escassez de estoque na Alemanha e Bélgica, respectivamente.
O eventual agravamento da crise também já é sentido nos importadores europeus de produtos da linha branca - situação que deve gerar falta de estoque e alta de preços
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