Agricultores italianos protestam contra a venda de "farinha de grilo"
- Instituto Democracia e Liberdade
- 6 de fev. de 2024
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Produto repudiado por italianos recebeu o selo de aprovação da União Europeia em janeiro de 2023

Ilustração
A trégua anunciada pelos agricultores franceses na última sexta-feira (2) não representou o fim dos protestos contra as regras descabidas da União Europeia que ameaçam a sobrevivência da categoria. Na Itália, por exemplo, tratores e caminhões voltaram a pressionar as autoridades tendo como um dos principais alvos - acredite - a comercialização de farinha produzida à base de insetos.
Além de mirar a iguaria escatológica, a União dos Agricultores tenta reduzir os altos custos de produção, utilizando o propício slogan: "o nosso fim será sua fome",.
“Os fazendeiros estão provando que, pela primeira vez na história, estão unidos em razão da bandeira italiana”, comentou Domenico Chiergi. um dos manifestantes que ocupou rodovias próximas a Roma no último sábado (3).
Em janeiro de 2023, a União Europeia aprovou a comercialização de farinha de grilo Acheta domesticus. O alimento, contudo, sofre repúdio na Itália. Recente pesquisa feita pelo portal especializado em agricultura orgânica Coldiretti mostrou que 54% dos consumidores são contra o consumo do produto e 24% disseram ser “indiferentes”. O restante dos entrevistados sequer chegou a opinar.
Confira as regras da União Europeia sobre alimentos à base de insetos no site oficial
Protestos do agro já atinge pelo menos 10 países da União Europeia
Os bloqueios do final de semana não ocorreram somente na Itália. A Grécia é mais um país a se unir aos manifestantes contra a opressão gerada pelas regras do bloco contra o agro - e que já conta, desde dezembro passado, com ativistas na França, Alemanha, Suíça, Bélgica, Holanda, Polônia, Hungria, Bélgica e Romênia.
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