Imposto sindical está fora da agenda de votações da Câmara, afirma Lira

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou durante evento da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) que está totalmente descartada a volta do imposto sindical obrigatório no Brasil.
“Eu conversei com o ministro Marinho (Trabalho) e disse a ele que se o plenário da Câmara sentir o cheiro de que ele está querendo alterar a reforma trabalhista ou retornar alguns assuntos que o Congresso não vota, através de resoluções, regulamentações e decretos, os PDLs irão a plenário e nós derrubaremos,” revelou Lira.
Extinto no governo de Michel Temer (MDB) em 2017, com a aprovação da Lei 13.467 referente à reforma trabalhista, o tributo sindical passou a ser facultativo. Ou seja: cabe apenas ao trabalhador registrar em seu emprego que não deseja contribuir financeiramente.
Conforme o Ministério do Trabalho, mais de R$ 2,2 bilhões entraram nos cofres de entidades sindicais ainda em 2017, A partir do fim da obrigatoriedade, os valores se resumiram a R$ 21,4 milhões em 2021.
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