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Biden ataca Trump, cita "ameaça à democracia" e critica Israel em discurso do Estado da União

Foto do escritor: Núcleo de NotíciasNúcleo de Notícias

Em seu pronunciamento anual ao Congresso, Biden pediu mais ajuda à Ucrânia, alertou para a volta de Trump e criticou as ações de Israel em Gaza


Joe Bden e a vice-presidente Kamala Harris (esq.) - The White House


Ameaças a Putin. Ataques a Trump. Acenos à China. Os temas centrais do discurso anual do Estado da União de Joe Biden realizado nesta quinta-feira (7) no Congresso dos Estados Unidos, em Washington D.C., certamente darão o tom da disputa pela Casa Branca em novembro.


O pronunciamento do democrata, aliás, focou em temas semelhantes aos usados no Brasil. Entre eles, a “ameaça à democracia”, representada pelos eventos de 6 de janeiro de 2021 no Capitólio (o equivalente aos incidentes de 8 de janeiro de 2023 na Praça dos Três Poderes).


Biden se compara a Roosevelt


Não faltou, inclusive, uma menção a Adolf Hitler, no contexto da guerra Rússia x Ucrânia. Ao se dirigir ao Congresso, Biden pediu aos parlamentares a manutenção da ajuda financeira ao governo de Volodymyr Zelensky para combater as tropas de Vladimir Putin.


Mais do que isso. Ao criticar “seu antecessor” - no caso, Donald Trump - Biden se igualou a Franklin Delano Roosevelt  - o presidente que sancionou a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial.


“Hitler estava em marcha. A guerra assolava a Europa. O objetivo do Presidente Roosevelt foi acordar o Congresso e alertar o povo americano de que este não era um momento comum”, afirmou Biden.


"Ameaças à democracia"


“Nunca desde o governo de Abraham Lincoln e desde a Guerra Civil que a liberdade e a democracia estiveram em perigo como hoje - aqui e no exterior”, alertou Biden. “Lá fora, Putin está em marcha, invadindo a Ucrânia e espalhando caos na Europa. Se alguém aqui nessa sala pensa que Putin irá conter a Ucrânia, eu garanto que ele não irá. Mas a Ucrânia poderá parar Putin se nós dermos a eles as armas para sua defesa”, prometeu.




Afagos à China



Ao longo de seu discurso - além de reviver o 6 de janeiro e criticar os republicanos em relação à Ucrânia - Joe Biden não poupou ataques a Donald Trump, mesmo sem citar o seu nome, Segundo pesquisas de opinião, o ex-presidente é o atual favorito a ganhar as eleições de novembro.


“Nós queremos competir com a China, não queremos conflito. Eu fiz questão de garantir que nossas tecnologias mais avançadas não fossem usadas em armas chinesas. Vejam: apesar do duro discurso de meu antecessor, ele nunca fez isso”, clamou Biden, se referindo à promessa de Trump de endurecer as relações comerciais com Xi Jinping.


Intimação a Israel


O tema Israel x Hamas ocupou boa parte do final do discurso de Estado da União de Biden, onde o democrata tentou contemporizar o conflito. O presidente norte-americano relembrou o massacre de 7 de outubro de 2023, quando os terroristas invadiram Israel e mataram milhares de pessoas. Entretanto, ao mesmo tempo, o democrata exigiu mais esforço do governo israelense para fornecer ajuda humanitária em Gaza.


“Foi o pior dia para o povo judeu desde o Holocausto, com 250 reféns levados pelo Hamas”, relembrou Biden. “Mas hoje estou enviando tropas ao Mediterrâneo para fornecer água, comida, remédios e abrigos temporários à faixa de Gaza. Nenhum soldado americano irá entrar na guerra”, reiterou.


“Porém, Israel deve fazer sua parte. O governo deve permitir que mais ajuda chegue até Gaza e que voluntários não sejam atingidos pela guerra”, afirmou.

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