Elite que trabalha a favor da reeleição de Biden demonstra preocupação com fortalecimento de Trump

Salve esta data. Em 11 de julho, a justiça de Nova York deve comunicar a sentença do ex-presidente Donald Trump, condenado por fraude eleitoral, em um caso relacionado ao processo eleitoral de 2016.
Embora a mídia internacional tenha comemorado o resultado nos tribunais, o crescimento acima da curva de Trump no eleitorado norte-americano tem gerado comentários pontuados por indignação e surpresa. Principalmente, porque as leis dos Estados Unidos permitem, inclusive, que um cidadão sentenciado não apenas concorra em 5 de novembro, como governe o país em caso de vitória nas urnas.
“Nada na Constituição impede um criminoso condenado de ocupar a Casa Branca. E, para a base de Trump, ele não é apenas um homem, mas um movimento. Quantos mais problemas ele enfrenta na Justiça, mais seus apoiadores o reverenciam”, lamentou o New York Times.
O lamento e a preocupação de seus adversários são justificáveis. Cerca de 24 horas após a divulgação da condenação do vencedor das primárias do partido Republicano, Donald Trump já havia arrecadado mais de US$ 53 milhões (cerca de R$ 280 milhões) no WinRed - a plataforma oficial de doações da legenda.
Trump: irregularidades na justiça turbinam favoritismo
Além de ser visto pelos eleitores desgostosos com a política econômica americana como "vítima da elite", dados factuais tem colaborado para turbinar o favoritismo de Donald Trump nas eleições presidenciais.
O ponto crucial está exatamente no processo que levou o bilionário a ser considerado culpado pela corte nova-iorquina. A suspeita de que a perseguição a Trump tem mais de um dedo da administração Biden começa com o juiz responsável pelo caso. Antes do julgamento, já era de conhecimento público que o magistrado não só era simpatizante, como doador regular do partido Democrata - e do próprio Joe Biden, principal adversário de Donald Trump em 5 de novembro.
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