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Coronel é exonerado após chamar Lula de ladrão

Foto do escritor: Núcleo de NotíciasNúcleo de Notícias

Ministério da Defesa reage a declarações de oficial da ESG



O Ministério da Defesa decidiu exonerar o coronel da reserva Anderson Freire Barboza do cargo de diretor do Curso de Gestão de Recursos de Defesa da Escola Superior de Guerra (ESG). A medida foi tomada após virem a público mensagens em que o militar criticava o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), questionava a lisura das eleições de 2022 e colocava em dúvida a atuação da Polícia Federal. A exoneração será oficializada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (27).


Em mensagens enviadas em um grupo de WhatsApp com centenas de integrantes, incluindo professores e ex-alunos da ESG, o coronel chamou Lula de "ladrão", afirmou que as eleições foram "roubadas" e acusou o ministro Alexandre de Moraes de favorecer o atual presidente durante o processo eleitoral. Ele também expressou descrença na investigação da PF sobre uma suposta conspiração para golpe de Estado.


– As eleições foram roubadas sob a liderança de Alexandre de Moraes. Desde a soltura do ladrão até todos os atos perpetrados em favor de Lula na corrida eleitoral – escreveu o coronel.


Ao confirmar a autoria das mensagens, o oficial as descreveu como um "desabafo".

– Foi um desabafo, porque os militares que conheço entre os 37 citados são profissionais extremamente competentes, o que naturalmente gera um sentimento de tristeza – afirmou.


O episódio ocorre em meio a um momento de tensão envolvendo figuras proeminentes do governo anterior. No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou 37 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, por crimes como "abolição violenta do Estado Democrático de Direito" e "golpe de Estado". Entre os indiciados estão generais de alta patente e ex-ministros ligados ao governo Bolsonaro, além de outras figuras de destaque no cenário político nacional.


O documento que detalha os indiciamentos, enviado pela PF ao Supremo Tribunal Federal (STF), teve o sigilo levantado pelo ministro Alexandre de Moraes na terça-feira (26), revelando uma lista de nomes que inclui os generais Augusto Heleno, Braga Netto e Paulo Sérgio Nogueira, entre outros.

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