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Desmatamento dispara na Amazônia e expõe fracasso ambiental do governo

Alta de 55% em abril e estagnação no ritmo de queda revelam ineficácia das políticas de preservação da floresta



Apesar dos discursos oficiais em defesa da “transição ecológica”, os números não mentem: o desmatamento na Amazônia cresceu 55% em abril de 2025 em comparação ao mesmo mês do ano anterior, com 270 km² de floresta derrubados, contra os 174 km² registrados em abril de 2024. Os dados, divulgados na quinta-feira (8), são do sistema Deter, operado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e refletem uma realidade que contrasta com a narrativa ambientalista promovida pelo governo federal.


O Deter é um sistema de alertas rápidos que serve de termômetro para os dados anuais mais consolidados do Prodes, também gerenciado pelo Inpe. E o que esses alertas já sinalizam é preocupante: há uma estagnação no ritmo de redução do desmate, contrariando as promessas de avanços na proteção da Amazônia. De agosto de 2024 a abril de 2025, a floresta perdeu 2.542 km², número apenas 5% inferior aos 2.686 km² do período anterior.


O retrato dos quatro primeiros meses do ano reforça o cenário de paralisia. De janeiro a abril, foram devastados 672 km² da floresta amazônica — apenas 1% abaixo dos 681 km² registrados no mesmo período do ano passado. O desempenho pífio demonstra que, ao contrário da retórica governamental, a gestão ambiental está longe de apresentar resultados consistentes.


Já no Cerrado, embora abril tenha registrado números ainda mais elevados do que os da Amazônia — 690 km² devastados, ante 547 km² no mesmo mês de 2024 —, o acumulado de agosto até abril apresenta uma queda expressiva de 25% no desmatamento: de 4.868 km² para 3.698 km². O dado mostra que, apesar da alta pontual, há algum avanço na preservação do bioma, em contraste com a estagnação amazônica.


O aumento abrupto no desmatamento da Amazônia revela o descompasso entre as promessas feitas em conferências internacionais e a realidade no solo brasileiro. O governo, que se vangloria de liderar a pauta ambiental em fóruns globais, falha em conter o avanço do desflorestamento dentro do próprio território. Enquanto isso, bilhões em recursos internacionais continuam sendo prometidos em nome de uma “defesa da floresta” que, na prática, não se concretiza.

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