Ministra do Meio Ambiente alega que o crescimento é ‘ato’ de vingança por parte de ‘bolsonaristas’

Após completos os 100 primeiros dias do governo Lula, os resultados de março do relatório elaborado pelo Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) são estarrecedores. Em relação aos meses anteriores o número foi três vezes maior e ao mesmo tempo o pior resultado no primeiro trimestre do ano desde o recorde de 2008, tendo o desmatamento alcançado 867 km² de floresta, o que equivale a quase mil campos de futebol por dia.
A maior concentração das atividades ilegais encontra-se no estado do Amazonas, seguido do estado do Pará, especialmente o Triunfo do Xingu e a APA do Tapajós, onde foram perdidos hectares de floresta equivalentes a 800 campos de futebol.
Entre as terras devastadas, os dados informam que 76% ocorreram em áreas privadas e 1% em reservas indígenas. No último mês de fevereiro, o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) registrou um total de 322 km² devastados na região amazônica, o que corresponde 61,8% a mais dos 199 km² registrados no mesmo período do ano passado ainda no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Embora a ministra do Meio Ambiente tenha recentemente alegado que os péssimos resultados sejam um “ato” de vingança por parte de “bolsonaristas”, a realidade é que as políticas de ambientalismo radical defendidas pelo atual governo, aliadas às ideias revolucionárias de impunidade contra criminosos reais, representam apenas discursos vazios que encobrem e estimulam o crescimento dos verdadeiros problemas ambientais e de segurança do país.
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