Pesquisas "dividem" possível resultado gerando dúvida sobre legitimidade das eleições

A partir da meia-noite de quinta-feira para sexta-feira (26), ninguém deve entrar e ninguém mais poderá deixar os limites da Venezuela. A ordem foi anunciada por ninguém menos que o ditador Nicolás Maduro. O motivo - anunciado pelos Ministérios da Defesa e do Interior do país - é a “proximidade das eleições presidenciais”, marcadas para domingo (28). A validade do decreto é 29/7.
Além da injustificável medidas, outras ordens típicas do período eleitoral devem ser aplicadas, como a proibição de carregar bebidas alcoólicas e armas. Esta última, tem alta dose de ironia, visto que a população venezuelana já foi desarmada no início do primeiro mandato de Maduro em 2013.
O pacote de proibições não se resume às armas, que notoriamente ofereceriam perigo ao regime, caso estivessem em posse dos cidadãos. Entram na lista vetos à comercialização, distribuição e uso de fogos de artifício, circulação de cargas pesadas e realização de manifestações públicas.
Pesquisas expõem narrativa do regime bolivariano
Embora a maioria das pesquisas de opinião indiquem a vitória do opositor Edmundo González Urrutia (Mesa de Unidade Democrática), A Telesur - veículo estatal de comunicações - apresenta resultados totalmente opostos. Segundo o canal, os institutos Dados Estatísticos (Cmide e Internacional Consulting Services (ICS) mostram que Nicolás Maduro será o vencedor e assumirá o posto pela terceira vez consecutiva.
A notícia foi divulgada no dia 21 de julho com destaque pelo canal do governo Lula, a Agência Brasil
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