Fed deve elevar taxa de juros em maio e segurar índice até o fim de 2023

Recente pesquisa realizada pela Reuters junto a economistas sobre 45 economias pelo mundo mostrou que embora os bancos centrais estejam chegando ao final da série de alta dos juros, os números elevados da inflação continuam a ocupar o topo das preocupações do mercado.
É fato que o desempenho econômico global está melhor que o previsto para este ano e que em geral, a maior parte das principais economias darão menos trabalho às autoridades no controle dos preços, enquanto ficam livres de uma recessão total ou superficial, no entanto, a pesquisa estimou um crescimento da economia global mediano, em 2,5%, acima dos 2,1% projetados há três meses atrás, e abaixo dos 2,8% previstos pelo FMI, o que ainda é uma boa notícia.
A pesquisa mostrou ainda que os economistas revisaram as previsões medianas da inflação para cima em mais de dois terços do grupo pesquisado e alertaram que estão se preparando para que os números superem as previsões realizadas até o momento, não podendo ser subestimado o resultado.
Outra expectativa é com relação à nova decisão do Federal Reserve (EUA) quanto à taxa de juros, que deverá sofrer uma última elevação em maio em 25 pontos-base, antes de ser estagnada até o final de 2023. Para o grupo, o BCE e o Banco da Inglaterra devem seguir a mesma direção quanto ao aumento da taxa em maio, sendo o BCE o único a provavelmente voltar a revisar o número também no mês de junho.
Para 94 de 176 economistas consultados o maior risco de curto prazo para a economia global é de fato a inflação persistentemente alta.
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