Focus traz queda nas expectativas para a balança comercial brasileira
- Núcleo de Notícias
- 7 de fev. de 2024
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Greve no BC atrasa novamente divulgação do Boletim Focus

Divulgação - Agência Brasil/EBC
Com novo atraso de 24 horas, o Banco Central divulgou o primeiro Boletim Focus de fevereiro com poucas alterações. O destaque negativo fica para a queda das previsões para a balança comercial brasileira para os anos de 2024 e 2025.
PIB mantido
Nenhuma alteração prevista para o Produto Interno Bruto nesta semana. Para 2024, as previsões foram mantidas em 1,60%. Já as estimativas do crescimento econômico para os dois próximos anos também ficaram em 2%.
Inflação sem alteração
O primeiro boletim Focus com estimativas para a inflação não apresentou qualquer alteração em relação à semana anterior. Para 2024, o índice deve ficar em 3,81%. Tanto para 2025 como para 2026 houve manutenção de 3,50%.
Selic idêntica
Assim como os demais indicadores, o Focus não trouxe nenhuma alteração para a Selic em todo o horizonte da pesquisa. Para 2024, a mediana continua indicando juros a 9%. Já apra 2025 e 2026, a projeção ficou em 8,5%
Dólar pouco oscilante
A cotação do dólar frente ao real permaneceu em R$ 4,92 para 2024. O mesmo vale para 2025, com câmbio a R$ 5. A única ligeira alteração ficou para 2026, passando de R$ 5,05 para R$ 5,04.
Dívida Pública - Balança Comercial - Resultado Primário
De acordo com o Boletim Focus, as previsões para a dívida líquida não foram alteradas para 2024 e 2025, fechando respectivamente em 63,60% e 66% do PIB. Já para 2026 o prognóstico subiu para 69,95% do PIB.
Já o prognóstico para a balança comercial nacional foi reduzido, tanto para 2024 como para 2025. Para este ano, a estimativa recuou para US$ 76,90 bilhões, enquanto a do ano seguinte caiu para R$ 68,9 bilhões. Por sua vez, a expectativa dos economistas para 2026 permaneceu em US$ 71,50% bilhões.
Por fim, a mediana das estimativas para o resultado primário de 2024 foi mantida em -0,80% do PIB. O mesmo vale para 2025, fechando em -0,60% do PIB. Já para 2026, o déficit foi mantido em -0,50%.
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