Queda na produção de pintos de corte auxilia no equalização da oferta e demanda

Crédito da imagem: Reprodução
O ambiente de oferta para a proteína em 2024 deve estar mais saudável pelo menos até o fim do primeiro trimestre do próximo ano, essa é a expectativa do mercado até o momento. A produção de pintos de corte no Brasil recuou de 607,9 milhões no mês de maio para 559,4 milhões em novembro de 2023, a produção de matrizes saiu do máximo anual de 5,2 milhões para aproximadamente 4,5 a 4,6 milhões, enquanto o peso de abate das aves reduziu em até 10% no mesmo período.
Os ajustes na oferta e demanda, devem trazer certo equilíbrio ao mercado nos próximo meses e as companhias preveem que embora as margens estejam maiores, não é aguardada uma recuperação na produção de pintos de corte no médio prazo, sendo que há ainda espaço para que oferta e demanda retornem a um desequilíbrio, ou seja, em uma média de 575 milhões quanto a produção de pintos de corte.
Mesmo que os custos tenham reduzido mediante o ajuste na oferta, a maior parte dos frigoríficos opera atualmente com seus estoques inferiores à média histórica.
Outro fator que contribui para a estabilização é o aumento dos preços da carne bovina, que devem manter o status elevado e beneficiando o setor de aves ao longo de 2024, o que é ainda agravado pela desaceleração no abate de bovinos, segundo as companhias.
Na avaliação do setor, são grandes as chances de que a queda sequencial sazonal de resultados comum a todo primeiro trimestre do ano, deva ser menor no próximo ano.
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