Fuga de investimentos estrangeiros do Brasil nos cem primeiros dias do governo Lula
- Instituto Democracia e Liberdade
- 23 de abr. de 2023
- 2 min de leitura
US$ 300 milhões saem da Bolsa de Valores, somente no mês de março

O mercado de investimentos no Brasil, melhor representado pela Bolsa de Valores BOVESPA, experimentou elevados níveis de injeção de capitais estrangeiros nos biénio 2020-2022, tendo sido investidos aproximadamente três bilhões de dólares e programados outros dois bilhões de dólares em novos empreendimentos, o que representou sem dúvida, uma grande injeção de capital de risco nos campos da produção e da infraestrutura.
Por meses seguidos esses recursos estiveram em um crescimento quase que exponencial levando a crer que uma nova era de prosperidade se avizinhava, respondendo aos esforços do governo anterior para diminuir a dívida interna, reduzir juros e aumentar a confiança do investidor, oferecendo o máximo de estabilidade nas regras que dão a necessária confiança para investidores de grandes projetos de longa duração.
Os melhores investimentos em uma economia como a brasileira sem dúvida alguma são aqueles geradores de postos de trabalho em um ambiente de demanda por insumos e componentes industriais no processo de manufatura demandados do mercado interno, ou de finalização de produtos de alta tecnologia com componentes locais.
No momento estamos envoltos em nuvens de incertezas jurídicas e fiscais as quais ocasionaram a saída de quase 300 milhões de dólares da economia. A já cambaleante economia brasileira, com a perda de confiança dos investidores externos, trouxe ao presente, o predomínio de um cenário de incertezas nos horizontes de curto e médio prazos.
A gestão da política fiscal e a proposta de reforma tributária produzidas por alquimistas da burocracia do ministério da Fazenda, afugentou novos investidores, causando a postergação inevitável de grandes projetos de desenvolvimento privados. Esse impactando avassalador causado pela gestão principalmente no que tange ao desequilíbrio das contas públicas, inibe a capacidade de atração e de ingresso de recursos internos e externos necessários para financiar a modernização, ampliação e diversificação do parque industrial brasileiro e em outros campos, onde o país mais necessita de investimento de risco.
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