Após o anúncio do envio de recursos à Ucrânia, governo russo disse que "consequências serão dolorosas"

Na contramão das declarações de Lula - que novamente insistiu em uma “negociação” entre Zelensky e Putin - os países mais ricos do mundo decidiram aprovar um pacote de US$ 50 bilhões para garantir que a Ucrânia permaneça com condições de resistir aos ataques da Rússia em seu território.
Anunciada durante a reunião de cúpula do G7 na cidade italiana de Fasano - e com as assinaturas de Estados Unidos, Alemanha, Grã-Bretanha, Japão, França, Itália e Canadá - a linha de crédito será mantida pelos juros de ativos congelados nas sanções aplicadas contra a Rússia em fevereiro de 2022. A previsão é de que os recursos cheguem aos cofres da Ucrânia até dezembro deste ano.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, celebrou a decisão de manter o financiamento ao país, apesar das críticas que têm sofrido de democratas e republicanos.
Tenho orgulho em anunciar que os EUA mobilizaram mais de 50 bilhões de dólares em investimentos. Juntos, nós demonstramos que podemos alcançar resultados. Putin não pode esperar que não façamos nada, não pode nos dividir. Estaremos ao lado da Ucrânia até que eles prevaleçam nesta guerra”, declarou o chefe do executivo norte-americano.
Rússia ameaça União Europeia
Além de colaborar com o pacote de ajuda financeira, o governo dos Estados Unidos oficializou um acordo de colaboração de 10 anos com o governo ucraniano, que prevê treinamento e ajuda militar a Kiev.
“O nosso objetivo central é fortalecer a capacidade de defesa e dissuasão da Ucrânia a longo prazo”, acrescentou Biden.
Em resposta à investida do G7, a porta-voz de negócios internacionais da Rússia, Maria Zakharova. declarou a iniciativa como “ilegal” e ainda ameaçou o futuro da União Europeia.
“Tal medida não levará o Ocidente a nada de positivo. Esta iniciativa ilegal, que tenta injetar dinheiro no regime de Kiev à custa de terceiros e ampliar retaliações, será extremamente dolorosas para Bruxelas”, apontou Zakharova, se referindo à sede do Parlamento europeu.
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