Insatisfação dos produtores é manifesta diante de recusa esperada de 500 milhões em suplementação ao Plano Safra

Crédito da imagem: Ricardo Stuckert/Presidência
O Ministério da Fazenda do governo Lula, rejeitou na semana passada a suplementação no valor de R$ 500 milhões ao seguro rural. A ação foi fortemente criticada pela bancada ruralista na Câmara dos Deputados do Brasil, especialmente por o setor enfrentar atualmente um cenário de forte instabilidade mediante a ameaça da rejeição definitiva do marco temporal, dentre outros fatores econômicos decisivos ao mercado, dentro e fora do país.
O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion, declarou que a negativa do foverno já era esperada pelos pecuaristas, e o motivo é que seguidas vezes o governo federal vem assumindo com o setor, compromissos aos quais não consegue honrar. "Essa é mais uma das promessas e compromissos desse governo com o nosso setor que não foram cumpridas", disse ele.
Além da negativa à verba que seria acrescida ao seguro rural, os produtores enfatizam que com as enchentes na região sul e a seca na região norte, há ainda um corte de R$ 140 milhões, fora os R$ 1,5 bilhão prometidos que não tem previsão de chegar ao destino. Lupion relembrou ainda que a promessa e anúncio recente dos R$ 500 milhões de acréscimo, foram prometidos pelo governo em um momento em que os integrantes do Executivo já sabiam que não haveria pagamento para o seguro.
Quanto ao marco temporal, o governo Lula sugeriu a realização de uma negociação em prol de uma espécie de "meio termo", como alternativa. A questão é que segundo o deputado Lupion o tempo para que esse tipo de negociação ocorresse já esgotou. “Era só não terem vetado o nosso projeto de lei que este tema já estaria resolvido", declarou ele.
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