Bustos de Chaim Weizmann são roubados da Universidade de Manchester protestos criminosos

Em um protesto criminoso, um grupo pró-Palestina reivindicou a autoria do roubo de esculturas de Chaim Weizmann, primeiro presidente de Israel, na Universidade de Manchester, além de outros atos de vandalismo contra organizações pró-Israel no Reino Unido. A ação ocorreu no aniversário da Declaração de Balfour, quando o então Secretário de Relações Exteriores britânico, Arthur James Balfour, declarou apoio à criação de um “lar nacional para o povo judeu” na Palestina, em 1917.
Dois bustos de Weizmann, que lecionou na universidade e posteriormente liderou o país como seu primeiro presidente, foram retirados por ativistas do grupo "Action Palestine".
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, dois indivíduos mascarados são vistos quebrando o vidro de proteção com martelos e escondendo as esculturas em sacolas escuras. O grupo afirmou que o ato é uma rejeição à Balfour, criticando Weizmann como um “arquiteto da limpeza étnica de palestinos”.
Além desse episódio, houve vandalismo em Cambridge, onde o Instituto de Manufatura da universidade foi pichado com tinta vermelha em protesto às parcerias com empresas de defesa que fazem negócios com Israel. A onda de vandalismo continuou em Londres, onde escritórios de instituições pró-Israel, como o Centro de Comunicações e Pesquisa Britânico-Israelense (BICOM) e o Fundo Nacional Judaico (JNF), foram também atacados.
A polícia de Londres está tratando os incidentes como "crimes de ódio". Phil Rosenberg, diretor do Conselho de Deputados dos Judeus Britânicos, afirmou que tais ações geram insegurança para muitos judeus no Reino Unido.
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