Haddad desmarca reunião e Lei do Perse ainda corre risco

A Lei do Perse - criada para socorrer os setores de turismo e eventos na pandemia - poderá chegar ao fim em 2025

Deputado Felipe Carreras - Agência Brasil/EBC

O autor da Lei do Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos) deputado Felipe Carreras (PSB-PE) lamentou o cancelamento da reunião que teria com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad na quarta-feira (7), para tentar socorrer o conjunto de medidas aprovado em 2021 para salvar o segmento dos efeitos da pandemia de covid-19.

A extinção do Perse está prevista na Medida Provisória 1202/2023 publicada em dezembro do ano passado pelo governo Lula. Segundo o texto assinado por Haddad, os benefícios serão cortados até 2025.

De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, a economia pode sofrer perdas de R$ 244 bilhões se a Lei do Perse chegar realmente ao fim.

“Temos dialogado com parlamentares de centro, de oposição e do governo. Eu sou do partido da base do governo. O Perse não tem nenhum tipo de ideologia nem coloração partidária”, afirmou Felipe Carreras.

Além do congressista, mais 300 deputados assinaram um manifesto para que a Lei do Perse não seja derrubada. Ainda não há data para a reunião com Fernando Haddad.