Reajuste no imposto eleva preços da gasolina e do diesel, impactando transporte, logística e a inflação no país

A partir deste sábado (1º), os brasileiros sentirão no bolso mais um peso da alta carga tributária: o aumento do ICMS sobre os combustíveis. A medida foi determinada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) por meio dos Convênios ICMS 126/2024 e 127/2024, como parte da atualização anual das alíquotas.
O reajuste impacta diretamente o preço final da gasolina, etanol, diesel, biodiesel e gás de cozinha (GLP), refletindo uma política tributária que onera o consumidor e pode gerar novos impactos inflacionários. Com a mudança, os novos valores por litro serão:
R$ 1,47 para gasolina e etanol;
R$ 1,12 para diesel e biodiesel;
R$ 1,39 por quilograma para GLP.
Em 2024, as alíquotas eram de R$ 1,3721 para gasolina, R$ 1,0635 para diesel e R$ 1,4139 para o GLP. Com isso, a gasolina e o etanol terão um aumento de R$ 0,10 por litro, e o diesel subirá R$ 0,06 por litro. A única redução foi no GLP, que terá um recuo de R$ 0,02 por quilo.
O aumento do ICMS ocorre em um cenário de incertezas na política de preços da Petrobras, que, segundo especialistas, está mantendo os valores defasados em relação ao mercado internacional. Desde o início do atual governo, a estatal já acumulou perdas de mais de R$ 20 bilhões ao subsidiar o preço dos combustíveis.
A alta de preços afeta diretamente o custo do transporte, da logística e dos produtos, encarecendo a vida do brasileiro e reduzindo ainda mais o poder de compra da população.
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