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Incêndios no interior de SP revelam ligações com o PCC

Foto do escritor: Núcleo de NotíciasNúcleo de Notícias

Operações da Polícia Militar, Polícia Federal e Polícia Civil avançam na investigação dos incêndios criminosos em São Paulo



A Polícia Militar de São Paulo prendeu Alessandro Arantes, de 42 anos, neste domingo (25/08), em Batatais, interior do estado. Arantes é suspeito de envolvimento em incêndios criminosos e, segundo informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP), teria alegado ser integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele foi detido em flagrante enquanto incendiava uma área de mata na região de Franca, com um isqueiro e uma garrafa de gasolina em mãos. Além disso, ele possui um histórico criminal que inclui roubo, furto, homicídio e posse de drogas.


Em paralelo, a Polícia Federal iniciou dois inquéritos para investigar a série de incêndios que vêm ocorrendo no interior paulista. Um dos casos mais recentes envolve a prisão de um homem de 76 anos em São José do Rio Preto, no sábado (24/08), por atear fogo em uma área de mata no bairro Jardim Maracanã. Os incêndios, que têm devastado a região, resultaram em fatalidades, como a morte de dois funcionários de uma usina em Urupês, que perderam a vida ao tentar conter as chamas.


A Polícia Civil também está investigando outros incidentes, incluindo um motociclista filmado enquanto incendiava um terreno na zona sul de São José do Rio Preto. A Defesa Civil, por sua vez, emitiu um alerta máximo para queimadas em 46 cidades do estado, sendo que 21 delas enfrentam focos ativos de incêndio, agravados pela intensa onda de calor.


De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), São Paulo registrou 3.480 focos de incêndio em agosto, o maior número desde 1998, superando o recorde anterior de 2.444 focos em 2010. Esses incêndios já destruíram quase 60 mil hectares de lavouras de cana-de-açúcar, causando prejuízos estimados em R$ 350 milhões, segundo a Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana).


A situação é crítica em várias cidades, incluindo São José do Rio Preto, Olímpia, Piracicaba e Ribeirão Preto, onde moradores de um condomínio precisaram evacuar suas casas. Empresas do setor sucroenergético, como a Raízen, relataram focos de incêndio em suas áreas de produção, e o Grupo Moreno ofereceu uma recompensa de R$ 30 mil por informações que levem à captura dos responsáveis.


A Orplana repudiou os incêndios criminosos, ressaltando que nem produtores rurais nem usinas têm envolvimento nas queimadas, que só causam prejuízos. Desde a assinatura do Protocolo Agroambiental em 2007, a prática de queimar lavouras de cana-de-açúcar foi drasticamente reduzida, devido aos seus impactos negativos, incluindo a interferência na produção de etanol de segunda geração.


As autoridades continuam a intensificar os esforços para controlar os incêndios e capturar os envolvidos, com prisões já efetuadas em São José do Rio Preto e Batatais.

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