Licitação vencida por Israel não pôde ser aprovada por interferência do petista
O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, revelou, durante um evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) no dia 8 de outubro, como a interferência ideológica do governo Lula está prejudicando importantes acordos do setor de defesa. Uma das situações mais críticas envolve a licitação vencida por uma empresa israelense para o fornecimento de 36 blindados de artilharia ao Exército brasileiro, que permanece travada por razões políticas. Múcio destacou que, embora a empresa israelense tenha vencido a licitação de forma justa, a postura ideológica do governo, com sua aliança a posições anti-Israel, impede a aprovação final do contrato.
– Houve agora uma concorrência, uma licitação, e venceram os judeus, o povo de Israel. Mas, por questão da guerra, do Hamas, os grupos políticos, nós estamos com essa licitação pronta, mas por questões ideológicas nós não podemos aprovar – comentou o ministro.
Essa decisão reflete a política de Lula, que critica abertamente as ações de Israel na Faixa de Gaza e mantém uma postura contrária ao governo israelense. O contrato, avaliado em quase R$ 1 bilhão, está sob análise devido à oposição de membros influentes do governo, como Celso Amorim, assessor-chefe de Assuntos Internacionais. Ainda assim, o Tribunal de Contas da União (TCU) esclareceu que as leis brasileiras não proíbem a compra de materiais de empresas de países em guerra, impedindo que o acordo fosse transferido para outra companhia, como a tcheca Excalibur, que ficou em segundo lugar.
Outro ponto levantado por Múcio foi a venda bloqueada de munições ao Exército alemão, que, segundo ele, ocorreu por temores de que o material fosse utilizado na guerra entre Ucrânia e Rússia. A preocupação do governo é manter relações estáveis com Moscou, um importante parceiro comercial do Brasil, especialmente no setor de fertilizantes. Essa interferência geopolítica reflete o alinhamento diplomático de Lula com a Rússia, enquanto critica as ações do governo ucraniano.
Comments