Comandante iraniano ameaça resposta dolorosa se Israel agir contra o país
O comandante da Guarda Revolucionária do Irã, Hossein Salami, emitiu um alerta contundente a Israel nesta quinta-feira, advertindo contra qualquer retaliação por um ataque com mísseis ocorrido em 1º de outubro. O Irã afirma que a ação foi uma resposta aos ataques aéreos israelenses contra militantes aliados a Teerã. Salami declarou que qualquer agressão israelense resultaria em uma resposta "dolorosa" contra os mesmos pontos em Israel.
A escalada nas tensões ocorre em meio à intensificação da ofensiva militar israelense no Líbano, focada no Hezbollah, um grupo apoiado pelo Irã. Ao mesmo tempo, os temores de um conflito mais amplo no Oriente Médio continuam a crescer.
O Secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, conversou com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, na quarta-feira, numa tentativa de evitar uma guerra regional. Enquanto isso, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, em uma visita ao Egito, discutiu a situação com o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, que reiterou o apelo do Egito para evitar a expansão do conflito.
Apesar das tensões diplomáticas, Israel continua sua campanha militar contra o Hezbollah no Líbano, após a eliminação de vários líderes do grupo, além de manter sua ofensiva contra o Hamas na Faixa de Gaza. O governo israelense também prometeu punir o Irã pelo ataque de 1º de outubro.
Nesta quinta-feira, a mídia estatal síria informou que Israel bombardeou a cidade portuária de Latakia, enquanto os Estados Unidos realizaram ataques em áreas do Iêmen controladas pelos houthis, um grupo terrorista aliado ao Irã. A situação no Oriente Médio permanece volátil, com poucas perspectivas de trégua no curto prazo.
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