Integrantes do grupo têm suas cadeias produtiva fortemente ligada à indústria chinesa e buscam alternativas

O ministro das Finanças da Alemanha, Christian Lindner, declarou nesta sexta-feira (12) que a reunião do Grupo dos Sete (G7), realizada de quinta-feira (11) até sábado (13) em Niigata, Japão, que um dos temas debatidos pelos líderes financeiros dos países membros foi a necessidade de tornar as cadeias de suprimentos globais menos dependentes da China.
O tema tem sido levantado há anos por analistas em todo o mundo, tendo em vista a insegurança gerada por regimes totalitários abusadores de sua própria população como o atual regime do Partido Comunista Chinês, entretanto, as maiores economias do mundo fizeram “ouvidos moucos” perante as inúmeras vantagens competitivas apresentadas pelo sistema econômico chinês há décadas em ascensão.
Na reunião, além de sediar o encontro, o Japão tem sido o líder dos esforços em direção à diversificação de cadeias de suprimento fora do território chinês, lançando como alternativa a construção de parcerias com países de renda baixa a média, através de investimentos e ajuda. Entretanto, em meio às declarações dos países presentes no debate, há um forte receio presente na maioria deles quanto a assumir uma postura enfática contra a dependência (que é claramente arriscada) junto à segunda economia do mundo, que não faz parte do grupo em questão.
Ao final do encontro neste sábado, os líderes financeiros deverão emitir uma declaração conjunta que apontará os caminhos que devem ser adotados tanto com saídas viáveis para a dependência do país asiático, quanto referente à crise iminente que pode surgir devido ao impasse do teto da dívida americana.
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