Lula deve voltar a perdoar dívidas de países africanos
- Instituto Democracia e Liberdade
- 4 de mar. de 2024
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Perdão das dívidas está na mira do Brasil, afirmou Fernando Haddad em reunião do G20

Lula em São Tomé e Príncipe - Agência Brasil/EBC
Perdoar dívidas de países africanos - e relevar calotes de ditaduras, como Cuba e Venezuela - não é uma raridade nas administrações de Lula e Dilma. O melhor exemplo disso aconteceu em 2010.
No último ano de seu segundo mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cancelou débitos de 12 países, totalizando US$ 900 milhões. Um dos mais beneficiados pelo perdão foi o Congo, que deixou de quitar US$ 350 milhões com o Brasil.
De volta à cena, o governo petista está determinado a repetir a dose até 2026. A intenção de renegociar as pendências com as nações africanas foi anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante encontro do G20, em São Paulo.
"Essa questão ficou parada no governo brasileiro durante muitos anos. Não havia interesse em resolver o problema com os países devedores. E o Brasil é um dos países credores que menos crédito tem em relação a economias de mais baixa renda”, explicou Haddad.
“Só para vocês terem uma ideia, o serviço da dívida da África saltou para mais de US$ 70 bilhões por ano. Imagina o continente, que tem 54 países como a África, pagar em serviço da dívida de US$ 74 bilhões por ano”, ponderou.
A lista de devedores do Brasil tem como destaque Moçambique, que precisa quitar cerca de R$ 900 milhões com o país. Os africanos Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe também estão nessa lista.
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