Declaração conjunta foi assinada durante visita do ditador ao Brasil na semana passada

A visita do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, ao Brasil na última semana, gerou imensos desconfortos dentro e fora do país. Porém, o que mais chama atenção é que além de Maduro ter chegado em solo brasileiro no avião presidencial sancionado desde o ano de 2020, ou seja, que não poderia ser utilizado embora tenha sido camuflado com uma pintura da venezuelana Conviasa para simular ser um avião de carreira, sua chegada trouxe ainda mais riscos à segurança nacional. Dentre os episódios mais graves, está a assinatura de uma Declaração Conjunta realizada por Lula e Maduro.
O documento contém 55 parágrafos, e no 38º, os dois países “destacaram a necessidade de aumentar a articulação dos órgãos de inteligência e fortalecer as redes de informantes”. A mesma proposta foi feita pelo ditador Venezuelano ao presidente colombiano Gustavo Petro, segundo denúncia do ex-presidente Ivan Duque realizada em março de 2023 na cidade de Washington.
De acordo com as informações de Duque, a Venezuela tem interesse em acessar informações sobre operações de inteligência realizadas pela Colômbia com os EUA e o Reino Unido, como também solicitou ao governo colombiano informações sobre altos funcionários que tomaram posição contrária às operações de Narcotráfico do ELN (Exército de Libertação Nacional), como também sobre os dissidentes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) que realizaram negócios com o chavismo.
O acordo mostra-se terrivelmente absurdo, principalmente quando se leva em consideração que sendo Maduro e seus aliados como Diosdado Cabello procurados pelos EUA por tráfico de drogas, o Brasil passará a transmitir informações à Venezuela de conteúdo delicado como sobre investigações contra o tráfico de drogas e a mineração ilegal.
CRÉDITOS (Foto): Sergio Lima
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