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Lula sanciona parte do pacote fiscal, mas veta mudanças no BPC

Foto do escritor: Núcleo de NotíciasNúcleo de Notícias

Presidente rejeita itens que alteravam regras de deficiência e reingresso no Bolsa Família, alegando "insegurança jurídica"



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, na sexta-feira (27), o projeto de lei que integra o pacote fiscal do governo, trazendo alterações no Benefício de Prestação Continuada (BPC). A sanção, publicada em edição extraordinária do Diário Oficial da União (DOU), veio acompanhada de dois vetos estratégicos, já articulados previamente durante as discussões no Senado.


Os vetos de Lula


O presidente excluiu o trecho que exigia comprovação de deficiência moderada ou grave para a concessão do benefício, considerando que a regra poderia gerar insegurança jurídica. Essa alteração havia sido amplamente debatida no Congresso, e a retirada foi ajustada para evitar o retorno do texto à Câmara dos Deputados.


Outro veto cancelou a revogação de uma cláusula do Programa Bolsa Família que trata das condições de reingresso de beneficiários. A justificativa oficial também apontou risco de instabilidade jurídica quanto à elegibilidade ao programa.


Impacto e articulação política


Aprovado na última semana antes do recesso parlamentar, o pacote fiscal teve sua estimativa inicial de impacto econômico revisada de R$ 71,9 bilhões para R$ 70 bilhões em dois anos, após ajustes no texto pelo Congresso.


O pacote é composto por três frentes legislativas:


  • Um projeto de lei que muda as regras do salário mínimo e altera o BPC;

  • Um projeto de lei complementar que reforça o arcabouço fiscal e regulamenta emendas parlamentares;

  • Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que ajusta programas como Fundeb e abono salarial, além de tratar de supersalários e desvinculação de receitas.


Próximos passos


A PEC foi promulgada pelo Congresso no dia 20 de dezembro, e agora resta a sanção presidencial do projeto de lei complementar. A conclusão dessa etapa é essencial para o cumprimento das metas de "controle de gastos" previstas pelo governo de Fernando Haddad, ministro da Fazenda.

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