Randolfe defende aumento da CSLL para substituir desoneração. Prazo de definição dado pelo STF deve ser prorrogado

Em nova investida para arrecadar mais impostos, o governo Lula deve tentar correr contra o tempo para aumentar a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) das instituições financeiras, incluindo bancos, corretoras de câmbio, companhias de seguro e de capitalização. Atualmente, os bancos brasileiros já contribuem com uma alíquota de 21%, enquanto as demais atividades do ramo pagam 16%.
Ao defender a medida para substituir a desoneração da folha de pagamento de 17 setores trabalhistas, o senador Randolfe Rodrigues (Sem Partido-AP) acredita que o reajuste “não irá comprometer a cadeia produtiva”.
“Em relação à CSLL dos bancos, não vi rejeição. Essa é uma possibilidade. O aumento de 1 ponto porcentual da CSLL é um dos temas em debate para o relatório do senador Jaques Wagner. A tributação do setor financeiro, mais especificamente dos bancos, é um dos temas que está na mesa para resolver a desoneração”, comentou Randolfe.
Votação da matéria deve ser adiada
Embora o Supremo Tribunal Federal (STF) tenha determinado que fosse apresentada uma "alternativa" para a desoneração da folha - incluindo a dos municípios com até 150 mil habitantes - a discussão sobre a substituição do tributo deve ficar somente para agosto. Nessa sexta-feira (12), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), decidiu antecipar as votações na casa para dar início ao recesso na próxima sexta-feira (19) - data em que expira o prazo dado pelo STF.
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