Desemprego provocado

Empresas que atuam em transporte individual de pessoas por aplicativo e de entregas, particularmente do setor de alimentos, estão se antecipando aos riscos de uma eventual mudança na legislação, que poderá estabelecer vínculo empregatício, nos moldes CLT, com os seus atuais prestadores de serviços.
As sinalizações do atual governo apontam para a busca de uniformização das relações trabalhistas onde o modelo de vínculo amplia os custos de contratação para o empregador e favorecem interesses das bases políticas sindicais, parecem estar novamente na ordem do dia.
A tomada de decisão de reordenar as operações e reformatar a organização interna das empresas advém das fragilidades macroeconômicas evidentes, que afetam diretamente na demanda pelos serviços, mas, sobretudo, pelos riscos de mudanças, que não dialogam com a realidade, restabelecendo um sistema de registro de contratação anacrônico.
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