Monsenhor Auza: "Dezoito meses de prisão por matar um rato enquanto tudo está sendo facilitado para fazer um aborto"

O governo de Pedro Sánchez tem aprovado nos últimos dias, leis que chamaram a atenção de cristãos e conservadores por todo o mundo. Propostas aprovadas como a “Lei do Bem-Estar Animal” e a “reforma da Lei do Aborto” causaram desconforto inclusive no representante diplomático permanente da Santa Sé na Espanha. Dom Bernardito Auza, núncio apostólico no país, realizou recentemente duras críticas às novas leis adotadas, e declarou: “Dezoito meses de prisão por matar um rato enquanto faz tudo mais fácil para a realização de um aborto”.
Monsenhor Auza realizou uma conferência sobre a Santa Sé e a Agenda 2030 da ONU, que ocorreu na Universidade Francisco de Vitória, em Madrid, para apresentar o VI Congresso Razão Aberta.
Embora tenha declarado que a Santa Sé é contra colocar “mais recursos para a proteção de espécies ameaçadas de extinção” do que “para a proteção de um nasciturus”, e sua rejeição a pontos específicos dos objetivos 3 e 5 (ou seja, aqueles relacionados à saúde e à igualdade de gênero, respectivamente), Auza declara que o Vaticano concorda com a maior parte dos objetivos da Agenda 2030, o que é no mínimo “preocupante” na visão de boa parte dos fiéis.
Feitas as ressalvas sobre o uso do termo "direito à saúde sexual e reprodutiva" das mulheres, e sobre o uso da palavra 'empoderamento', que preferem mudar para 'promoção', indicando que o termo igualdade de "gênero" é algo "totalmente controverso", Auza ressaltou que a pauta ambiental é uma das mais enfatizadas por suas principais lideranças históricas, desde Paulo VI até Francisco.
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