Benjamin Netanyahu disse que a "Aliança de Abraão" servirá para combater a "ameaça iraniana" na região

Atento à possibilidade de retorno de Donald Trump ao comando da Casa Branca, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, propôs durante audiência no Congresso dos Estados Unidos a criação de uma espécie de OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) no Oriente Médio.
Para o premiê, o futuro órgão teria como objetivo central combater o avanço do Irã na região. O país, como se sabe, é responsável direto pelo financiamento de facções terroristas, como o Hamas - autor do massacre de 7 de outubro de 2023, responsável pelo assassinato de mais de 1.300 judeus.
“(No passado) a América forjou uma aliança de segurança na Europa para combater a crescente ameaça soviética. “Da mesma forma, a América e Israel podem hoje forjar uma aliança de segurança no Médio Oriente para combater a crescente ameaça iraniana”, comparou Netanyahu na sessão conjunta do legislativo norte-americano.
“Acho que deveríamos chamá-la de Aliança Abraham”, sugeriu o político, citando que a ideia surgiu após os EUA e o Reino Unido unirem forças para reagir ao ataque iraniano em pleno espaço aéreo isralense ocorrido em 14 de abril.
“Quando lutamos contra o Irã, lutamos contra o inimigo mais radical e assassino dos Estados Unidos. Quando Israel luta e trabalha para impedir que o Irã tenha armas nucleares, não estamos apenas nos protegendo. Estamos também protegendo os Estados Unidos”, completou o premiê. Ele ainda garantiu que não irá suspender a contra-ofensiva ao terrorismo, até que a ameaça seja totalmente neutralizada.
“Israel não irá parar até que tenha destruído as capacidades militares do Hamas, terminado o seu domínio em Gaza e recuperado todos os prisioneiros feitos no ataque de 7 de Outubro”, reiterou.
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