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Os Super frigoríficos contra-atacam

Como gigantes como Marfrig e JBS agem para ter o controle total do mercado de proteínas


Marfrig


No final de agosto de 2023, a Minerva Foods anunciou a aquisição por R$ 7,5 bilhões das 16 unidades de abate sul-americanas da Marfrig Global Foods,  que se destaca atualmente como a segunda maior produtora de carne bovina do mundo.


Apesar de a venda para a Minerva tenha sinalizado uma perda imediata de ativos, a Marfrig adiantou na ocasião que o acordo poderia levar a empresa a obter uma receita consolidada de R$ 130 bilhões por ano.


Quase um semestre passado após a apresentação do acordo para avaliação do  Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a troca de membros da entidade deve prolongar ainda mais a novela, com a previsão de cerca de 250 dias até que o veredito sobre a transação seja apresentado.


Enquanto a resposta aguarda análise do Cade, o longo intervalo se torna mais do que propício para debater sobre a escalada dos super frigoríficos no mercado agropecuário nacional - e que há tempos tem procurado ditar as cotações do preço do boi gordo.


No final de 2023, por exemplo, investidas em São Paulo e Mato Grosso do Sul provaram ser ineficazes - mas sem deixar de sair do radar das empresas.


Em 2018, a Marfrig deu um passo significativo para ampliar suas atividades em caráter global, com a aquisição de 51% da National Beef Packing Company - a quarta maior processadora de carne dos EUA.


Em território nacional, a Marfrig começou a acelerar em 2021, com a compra de 33% da BRF, dona de marcas de ponta como Sadia, Perdigão e Batavo. A cereja seria colocada no bolo dois anos mais tarde. Logo após a venda das plantas de abate para a Minerva, a Marfrig avançou novamente pela BRF, se consolidando com 43% das ações do conglomerado.


A escalada da toda-poderosa JBS



A Marfrig está longe de ser a única gigante a caminhar entre os suculentos mercados nacionais e internacionais de carne. 


O nome da JBS, de fato, é o primeiro a povoar o imaginário do brasileiro por questões óbvias. Sua controladora, a J&F, foi uma das enquadradas pela Operação Lava Jato por envolvimento em corrupção com agentes do governo petista.


Sua escalada meteórica começou em 2005, com a aquisição da norte-americana Swift, Na sequência, até 2013, vieram a australiana Tasman, as note-americanas Smithfield Beef e Pilgrim’s Pride, a italiana Rigamonti, além das nacionais Independências e Seara.


Depois da tempestade perfeita da Lava Jato - que acabou vitimizada como um novilho na mais alta esfera do Judiciário - a JBS voltou aos poucos demonstrar sua força de compradora.


Em 2022, foi a vez de apostar mais o ramo dos suínos, com a chegada da TriOak Foods como parte do conglomerado.


O anúncio foi feito com pompa:


 “Ao adquirir a TriOak Foods, a JBS USA garante acesso a um fornecimento consistente de carne suína premium, principalmente nas instalações de produção em Ottumwa, Iowa e Beardstown, Illinois”, escreveu a JBS em mais uma de suas empreitadas como uma das “grandes campeãs” do projeto de industrialização dos governos Lula e Dilma. 

   


 
 
 

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