Para garantir privatizações, Milei decide rever medidas da "Lei Ônibus"
- Núcleo de Notícias
- 8 de fev. de 2024
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Discussões sobre o pacote de medidas voltaram à estaca zero no Congresso argentino

Casa Rosada - divulgação
O governo do presidente Javier Milei decidiu voltar “à estaca zero” na discussão sobre as medidas para salvar a economia da Argentina. A decisão foi tomada pelo líder da bancada governista no Congresso, Oscar Zago, após o texto da chamada Lei Ônibus ser desidratado, com destaque para as pautas que defendem a privatização de cerca de 40 companhias estatais.
Embora o texto-base já tivesse sido aprovado, o governo optou por retomar os debates após analisar o que perderia com as alterações no Legislativo.
Apesar da derrota inicial, o presidente Javier Milei afirmou que seu governo não perderá a coragem de lutar para melhorar o país.
“O presidente Javier Milei assumiu em 10 de dezembro de 2023 com a responsabilidade de crescer as forças produtivas da nação, enfrentar a inflação e acabar com o déficit. Com isso, não vai permitir que se perpetue um sistema corrupto e empobrecedor e que isso frustre o futuro de todos os argentinos”, escreveu.
Ministro da Economia pede apoio às medidas discutidas no Congresso
O ministro da Economia e braço direito de Milei, Luís Caputo, reforçou a necessidade do apoio do Congresso para resolver o que ele classifica como “a pior crise da história do país”.
“Sabemos o que o país precisa, e vai funcionar, mas claro que precisamos do apoio do Congresso. Muita gente, no mundo todo, está observando o que os congressistas farão com o que enviamos para ser aprovado”, destacou Caputo, durante o evento CEO Conference 2024, em São Paulo.
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