Peso argentino é a melhor moeda de 2024, enquanto o Real se torna a pior do mundo
- Núcleo de Notícias
- 30 de dez. de 2024
- 2 min de leitura
Sob a gestão de Javier Milei, Argentina registra valorização expressiva do peso, contrastando com a queda do real brasileiro

O peso argentino encerrou 2024 como a moeda com maior valorização em termos reais, descontada a inflação, acumulando um ganho de 44,2% nos primeiros 11 meses do ano. A lira turca ficou em segundo lugar, com alta de 21,2%, de acordo com dados do Bank for International Settlements analisados pela consultoria GMA Capital. Por outro lado, o real brasileiro apresentou o pior desempenho, registrando uma queda superior a 10%, considerada a inflação no período.
Políticas de Milei e o Cenário Econômico Argentino
Desde a posse do presidente Javier Milei em dezembro de 2023, o peso manteve estabilidade notável, mesmo diante de uma inflação acumulada de 112%. Essa política resultou em aumento significativo do poder de compra, com salários quase dobrando em dólares no mercado paralelo. Além disso, a diferença entre as taxas de câmbio oficial e paralela foi reduzida de 200% para menos de 20%, um feito atribuído às medidas econômicas de Milei, como maior flexibilidade para exportadores converterem receitas em dólar.
O Banco Central da Argentina desempenhou um papel crucial na estabilização do peso, utilizando reservas cambiais para evitar flutuações.
Reformas e Desafios
Milei defende que a manutenção de uma moeda forte é essencial para garantir a estabilidade macroeconômica e planeja continuar implementando reformas fiscais, desregulamentações e incentivos em setores estratégicos, como petróleo, gás e lítio. A política cambial deverá seguir estável até o final de 2025, com perspectiva de transição para câmbio flutuante ao longo do período.
Impactos Regionais e Internacionais
Enquanto a Argentina celebra os resultados de suas políticas econômicas, o cenário global traz incertezas. Possíveis tarifas comerciais dos Estados Unidos, especialmente sob uma nova gestão Trump, podem criar pressão sobre moedas de mercados emergentes, incluindo o peso argentino.
Enquanto isso, o Brasil, sob a desastrosa gestão do governo Lula, enfrenta desafios econômicos que refletem na desvalorização do real. Os resultados evidenciam a importância de políticas econômicas consistentes para garantir competitividade internacional e estabilidade monetária.
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