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Petrobras ficará nas mãos de ex-diretora do governo Dilma Rousseff

No lugar do demitido Jean Paul Prates estará Magda Chambriard, que dirigiu a ANP na gestão de Dilma

Dilma e Chambriard: parceria antiga

Após um mandato que ficou marcado pelo duelo entre o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, Jean Paul Prates foi aconselhado por Lula a entregar o seu cargo na presidência da Petrobras.


A disputa interna - e a falta de resultados exigidos pelo governo petista - levaram ao fim precoce de Prates no comando da principal estatal brasileira.


Em 7 de março, ocorreu o grande racha entre Jean Paul Prates e o Conselho Administrativo da Petrobras. Favorável à distribuição de 50% dos dividendos da companhia, o agora ex-presidente da companhia foi derrotado pela maioria dos conselheiros, que votou para a contenção total do lucro de R$ 43,9 bilhões - medida que escancarou o papel intervencionista de Lula na gestão.


Nessa terça-feira, após a divulgação do balanço financeiro do 1º trimestre da Petrobras (o pior desde 2021), o futuro de Prates já estava consumado. 


Depois de ficar na corda bamba - e quase perder seu posto para o atual presidente do BNDES, Aloizio Mercadante - Lula bateu o martelo para substituir o comando da petroleira. Sai um ex-senador, entra a ex-diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP) no governo Dilma Rousseff, Magda Chambriard.


A nova presidente da Petrobras e a "defesa da democracia"


A eventual ratificação de Magda Chambriard como presidente da Petrobras irá confirmar a tendência de seguir a linha ideológica de Lula e de aliados como a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, e o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira. Todos compartilham a filosofia de que a “Petrobras é nossa”, evitando ideias mais expansionistas. 


Em 2021, Magda Chambriard chegou a dizer que o vencedor de um leilão conduzido pela Petrobras não poderia se resumir a quem desse o melhor lance para a exploração de um campo. Para a ex-dirigente da ANP, seria necessário pensar de antemão na “defesa da democracia”-  discurso genérico que virou marca registrada da esquerda brasileira.


"Se os projetos e obras forem para o exterior, estaremos abrindo mão do pré-sal…Se o país não empregar a mão de obra nacional na indústria, no final das contas estará afetando a própria democracia brasileira”, declarou.

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