PGR avança em perseguição a Bolsonaro com nova denúncia política
- Núcleo de Notícias
- 19 de fev.
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Ex-presidente segue alvo de investigações questionáveis enquanto adversários políticos se beneficiam do cenário

Em um momento curiosamente "oportuno", quando a popularidade de Lula atinge recordes negativos, e pesquisas apontam uma vantagem significativa para Bolsonaro em disputa eleitoral, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou, na terça-feira (18), uma nova investida contra o ex-presidente, ao denunciá-lo sob a alegação de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito e organização criminosa. Caso seja condenado em todas as acusações, Bolsonaro poderia enfrentar até 30 anos de prisão, o que evidencia mais um capítulo da ofensiva política movida contra o ex-chefe do Executivo.
A denúncia tem como base um questionável relatório da Polícia Federal (PF), que busca associar Bolsonaro a supostas articulações para contestar o resultado das eleições de 2022, alegando que seu governo teria promovido um ambiente favorável a uma intervenção militar. No entanto, os fatos mostram que Bolsonaro sempre agiu dentro da legalidade, tendo inclusive recorrido aos meios institucionais para levantar dúvidas sobre o processo eleitoral.
Essa nova ofensiva ocorre em um momento no qual Bolsonaro já enfrenta restrições políticas impostas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que o tornou inelegível até 2030. Além disso, o ex-presidente é alvo de outras investigações que são amplamente exploradas para minar sua influência política, como o suposto caso do cartão de vacinação e a polêmica das joias da Arábia Saudita, temas que têm sido usados como munição por seus adversários.
Agora, caberá ao Supremo Tribunal Federal (STF) decidir se dará prosseguimento a essa denúncia que, para muitos, não passa de uma manobra para enfraquecer Bolsonaro e seus aliados, mantendo a perseguição política contra o líder que continua a representar milhões de brasileiros.
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