Medidas apontadas como fundamentais por setores privados são definidas em acordos

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Documento com medidas prioritárias para a agenda do bloco Mercosul, foram apresentadas aos governos na última semana por setores industriais de seus países membros. Dentre as medidas implementadas, estão duas centrais já anteriormente elencadas pelo Conselho Industrial do Mercosul – formado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), pela União Industrial Argentina (UIA), pela União Industrial Paraguaia (UIP) e pela Câmara de Indústrias do Uruguai (CIU) -, e são o Acordo de Facilitação de Comércio do Mercosul e a finalização do acordo entre o bloco sul-americano e a União Europeia.
O XI Fórum Empresarial do Mercosul, principal evento prévio à cúpula do bloco, promovido pela CNI e pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), foi o momento escolhido para a apresentação da declaração conjunta. Atualmente a presidência temporária do bloco é ocupada pelo Brasil, que direcionou o debate realizado no encontro sobre os desafios e oportunidades em comércio e sustentabilidade, como também sobre empreendedorismo feminino no Mercosul e ainda sobre a integração produtiva dentro do grupo econômico.
Na avaliação do presidente da CNI, Ricardo Alban, mediante a temporária presidência do Brasil sobre o Mercosul, o país tem a oportunidade de fortalecer a agenda econômica e comercial do grupo, internamente, o que possibilitará uma expansão no relacionamento externo, que culminará na melhoria do desenvolvimento econômico brasileiro.
O Conselho Industrial do Mercosul enfatizou ainda no documento conjunto que a cooperação com as agendas consideradas fundamentais para o setor industrial é essencial, além de comprometer-se com a colaboração ativa do desenvolvimento do bloco.
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