País oriental continua sua busca por alternativas às câmaras de compensação da UE

Com ativos do banco central da Rússia, apreendidos na Euroclear da Bélgica e na Clearstream de Luxemburgo, congelados desde 2022 devido às sanções ocidentais, Moscou e seus parceiros comerciais passam a atuar fortemente em prol da criação de um centro internacional de liquidação de depósitos no Golfo Pérsico.
A iniciativa de formatar uma nova bolsa de valores mobiliários servirá ao propósito de possibilitar as transações de tais valores entre os países excluídos do sistema SWIFT ocidental.
De acordo com Andrey Kostin, CEO do VTB, o maior banco da Rússia, em declaração nessa quinta-feira (6), a maior parte dos recursos congelados encontram-se na Euroclear, que representa o valor de US$ 750 milhões em juros apenas no primeiro trimestre do ano.
O montante total retido no Euroclear totalizam US$ 211,1 bilhões e boa parte desses valores, pertencem ao banco central russo.
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