Levantamento feito pela Abcon apontou que reforma tributária irá dobrar os valores pagos atualmente

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Enquanto o Congresso ainda permanece indefinido sobre benefícios adicionais ao saneamento, um levantamento realizado pela Abcon/Sindcon (Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto) apontou que a conta de água do brasileiro deve ficar mais cara com a entrada em vigor da reforma tributária.
De acordo com a associação, mesmo com os créditos de cashback a serem definidos, o aumento da tarifa deve ser de 18% em média. O reajuste deve acontecer em virtude da nova alíquota do IVA (Imposto sobre Valor Agregado), que deve passar de 9,25% para 27% a este setor.
Caso a alteração seja confirmada, o mais pobre será o grande prejudicado pelo projeto apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que tem como meta ampliar a arrecadação.
Reforma adiciona mais impostos à conta de água
Além da “alíquota turbinada”, a tributação forçará a disparada dos valores nas contas de água em virtude da nova composição tributária. Atualmente, o brasileiro paga somente PIS e Cofins - todos eles, impostos cobrados pelo governo federal.
Com a alteração nas regras, o cidadão comum terá como encargos o ICMS e ISS, que serão substituídos pelo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), destinado a cobrir as necessidades de estados e municípios. Desta forma, o IBS se juntará ao CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), que substituirá o PIS e Cofins como encargos federais.
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