O presidente da Câmara comparou a pressão pela alíquota reduzida na reforma com a tentativa de "colocar passageiros de "trem em uma Kombi"
A cidade de Uberaba, no Triângulo Mineiro, deu início neste final de semana às atividades da 89ª edição da ExpoZebu - um dos mais tradicionais eventos da pecuária brasileira e internacional. Após discursar na feira, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) afirmou que tem sido pressionado para evitar que a reforma tributária não ratifique o que já foi adiantado pela equipe econômica do próprio governo Lula: a maior alíquota de Imposto sobre Valor Agregado do mundo, em torno de 26-27%.
Com a regulamentação da reforma tributária prestes a ser debatida oelos parlamentares, Lira garantiu que “setores vitais” da sociedade receberão “tratamento diferenciado”.
“Não vamos fazer relatores únicos (para a reforma tributária). Faremos grupos de trabalho com deputados que não tenham interesse nas áreas que serão tratadas para que a gente faça um enxugamento, se Deus quiser, nos cerca de 400 artigos. Precisamos ter uma reforma que dê segurança jurídica a quem paga imposto, mas setores vitais precisam e vão ter tratamento diferenciado”, prometeu o deputado alagoano, comparando a tentativa dos grupos políticos e da sociedade de pedir isenção tributária a colocar os passageiros de um trem em uma veículo menor.
"Eu só reforço a tese de que dentro de uma Kombi não cabem passageiros de um ônibus ou um trem. Dentro de uma Kombi só cabem os passageiros de uma kombi. Vamos discutir tudo com muita transparência", comparou
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