A armadilha patrocinada pelas potências ocidentais

Passado um ano do início da Operação Especial levada a cabo pelo Federação Russa comandada por Vladimir Putin, os horizontes que se aventam não são dos melhores.
Inicialmente declarada como intenção de proteger cidadãos de etnia russa residentes na região do Dombas, verdadeiramente a estratégia russa tinha dois propósitos principais, onde um deles de carácter estritamente econômico não foi declarado, alegando que no campo da geopolítica se fazia necessário conter o avanço das tropas da OTAN e conter possíveis instalações de mísseis táticos de curto e médio alcance, já as portas de Mascou.
A demonstração de força foi muito tímida e limitada face as capacidades militares dos russos, e em um primeiro momento fez surgir a figura de um ator, sem nenhuma importância no mundo da geopolítica e da economia mundial.
Vladimir Zelensky um comediante e ator pouco expressivo, foi alavancado pelos Estados Unidos e países da OTAN para a condição de legítimo líder da resistência a dominação russa, e provido de bilhões de dólares em ajuda militar e econômica, para com isto, promover o desgaste das capacidades russas com alegação de política solidária ao um país injustamente invadido, e promover pesadas sanções a Rússia.
Sabidamente os russos não dão nenhum passo sem conhecer onde estão se metendo, e destarte o desastre visto no Afeganistão e os reveses havidos na Ucrânia, eles são resilientes e tem capacidade e grandes reservas para seguir lutando, sabedores que são que em última instância, todos se dobrarão ao não uso de capacidades nucleares e seu emprego no campo militar, ainda que limitado.
Vimos recentemente um evento no qual foram utilizados pelos russos, mísseis hipersônicos Kazan de alta potência, os quais foram muito eficientes na destruição de um Centro de Comando Conjunto das forças ucranianas, onde lá havia presentes na ocasião, centenas de assessores e conselheiro da OTAN.
O ataque sabidamente ocasionou centenas de baixas, todas elas não divulgadas pelas potências europeias e pelos Estados Unidos, face a declarações anteriores de que não havia envolvimento direto de pessoal militar na campanha da Ucrânia.
Uma análise de fatos não aparentes, mostra que o maior interesse russo é possibilitar a abertura de um corredor que leve prioritariamente água potável em grandes quantidades, diretamente para a hoje província da Crimeia, e suprimentos continuados para seus navios estacionados no estratégico porto de Sebastopol.
Como consequência da aventura russa e pela falta de capacidade de negociação de investimentos conjuntos, que possibilitassem o desenvolvimento econômico das regiões fronteiriças e que poderia dar origem a uma administração conjunta, sem que para isso fosse necessário a Ucrânia abrir mão da sua integridade territorial e renunciasse ao domínio efetivo da região do leste das suas fronteiras.
As consequências visíveis são muitas, que vão desde as graves flutuações dos preços do petróleo e do gás, bem como a interrupção do escoamento da gigantesca produção de grãos da Ucrânia, ocasionando a destruição da base da economia cambaleante da Ucrânia.
Sabidamente o território ucraniano vem sendo usado continuamente nas últimas décadas como bases de contrabando de armas e de mercadorias, atividades ilícitas na produção de armas químicas e bacteriológicas proibidas de fabricação e depósito por convenções internacionais, falsificação de dinheiro, tráfico de drogas e de escravas brancas entre mil e uma outras atividades, escondidas pelos interesses político de grandes grupos ou de personalidades, como visto no caso do filho de Joseph Biden e seu misterioso computador apreendido, e que nunca teve seu conteúdo divulgado para conhecimento público.
Os países da OTAN já gastaram tudo e muito mais que o inicialmente pretendido, e não veem a curto prazo uma solução para estancar a continuada demanda por recursos feitas publicamente pelo presidente e marionete Zelensky, deixando à vista um possível confronto de proporções nucleares indesejadas, e passando a conviver com expressivo aumento e escassez de combustíveis fósseis e de grãos produzidos pela Ucrânia, com o visível incremento do níveis de inflação, como nunca anteriormente vistos no período de várias década do pós Segunda Guerra mundial.
O maior intento dos norte-americanos nesta guerra e enfraquecer Vladimir Putin e a economia russa, por um desgaste alongado das suas tropas e recursos financeiros, para logo após a exemplo do feito no Iraque, participar quase unilateralmente do esforço de reconstrução da Ucrânia com grandes empresas americanas, e fornecer os suprimento das necessidades advindas da destruição quase total da minguada economia ucraniana.
CRÉDITOS (Foto): Shutterstock
Comments