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Trump cogita envolver China em negociações para encerrar guerra na Ucrânia

Presidente norte-americano vê papel de Pequim como possível ponte entre Moscou e Kiev, apesar de tensões comerciais com o regime comunista



O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na quinta-feira (8) que considera solicitar o apoio da China para viabilizar negociações de paz entre Rússia e Ucrânia. A declaração foi dada em meio a uma série de tensões diplomáticas e econômicas com o regime comunista de Pequim, mas reflete o desejo do mandatário americano de avançar com soluções diplomáticas no conflito que já dura mais de dois anos.


Ao ser questionado por um jornalista sobre a possibilidade de envolver o governo chinês nos esforços de mediação, Trump respondeu de maneira objetiva: “Acho que sim. É algo natural a se pedir”. A ideia é que Pequim possa atuar como uma ponte para reduzir as divergências entre Moscou e Kiev, abrindo espaço para um eventual diálogo de paz.


A fala do presidente ocorre enquanto as relações entre Washington e Pequim enfrentam um novo capítulo de desgaste, após a imposição de tarifas de até 145% sobre produtos chineses. O governo Trump justificou as sanções com base em preocupações de segurança nacional e desequilíbrio comercial. Em resposta, a China acusou os EUA de “bullying econômico” e retaliou com tarifas de 125% sobre todos os produtos americanos, além de impor restrições à exportação de insumos estratégicos.


Apesar da escalada tarifária, Trump demonstrou disposição para superar o impasse. “Ainda tenho esperança de que possamos chegar a um acordo que beneficie ambos os lados”, declarou. Já o Ministério do Comércio da China, embora tenha sinalizado abertura para negociações, condicionou qualquer avanço à retirada das tarifas impostas por Washington.


A proposta de Trump de envolver a China nas negociações de paz surge no momento em que o presidente chinês Xi Jinping realiza visita oficial à Rússia. Em Moscou, Xi Jinping se reuniu com o presidente Vladimir Putin em uma conversa privada que durou mais de sete horas, segundo autoridades russas. A visita integra os eventos comemorativos dos 80 anos da vitória soviética sobre o nazismo, que contam com a presença de mais de duas dezenas de líderes internacionais.

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