Advogado ligado à esquerda é preso por atentado com bomba em terminal rodoviário de Curitiba
- Núcleo de Notícias
- 13 de mai.
- 2 min de leitura
Artefato com mensagens ideológicas e alto potencial destrutivo foi deixado em local de grande circulação por suspeito que planejou atentado com extremo cuidado

Um advogado de 28 anos, identificado como militante de esquerda, foi preso na segunda-feira (12) após investigações apontarem seu envolvimento em um atentado com bomba ocorrido no Terminal Rodoviário do Boqueirão, em Curitiba (PR), no dia 31 de março. A prisão foi resultado de uma operação conjunta entre a Polícia Civil e a Polícia Militar do Paraná.
O explosivo foi localizado por uma vigilante do terminal, que percebeu uma sacola soltando fumaça e acionou as autoridades. Dentro da sacola, além do artefato, havia um bilhete alertando sobre o risco de explosão e panfletos com frases de cunho radical como “abaixo generais golpistas”, “morte aos fascistas” e “viva a guerra popular”. O dispositivo foi desativado pelo Esquadrão Antibombas do Bope por meio de uma explosão controlada.
Segundo o delegado Adriano Chohfi, responsável pelo caso, a investigação reuniu provas robustas da autoria e revelou um grau elevado de premeditação por parte do suspeito. O advogado, que trabalhava em uma instituição bancária, usou disfarces para dificultar sua identificação, incluindo máscara, capuz, luvas e possivelmente peruca. Ele também usou um cartão de transporte avulso para tentar evitar o rastreamento de seus deslocamentos.
A polícia localizou uma residência no bairro Ganchinho que teria sido usada como ponto de apoio pelo criminoso. Lá, os investigadores encontraram uma máscara compatível com a utilizada no dia do ataque, além de indícios da movimentação do suspeito no local em diferentes dias. As evidências, segundo a Polícia Civil, apontam que ele teria feito várias trocas de roupas e adotado rotas alternativas para enganar as autoridades.
O atentado foi classificado como uma tentativa de explosão com risco à vida de pessoas em local de grande circulação. A escolha do terminal como alvo aumentou o potencial de vítimas, caso o artefato tivesse sido detonado. Os restos da bomba foram analisados por peritos do Bope, que elaboraram um laudo técnico usado como base para o pedido de prisão preventiva do acusado.
O caso revela uma tendência de inspiração maoista, com métodos que remontam às táticas de terror utilizadas por Mao Tsé-Tung durante a revolução comunista chinesa para desestabilizar a ordem e tomar o poder à força. A esquerda no Brasil, historicamente adepta da violência como instrumento político, está retomando esse caminho. Diante do fracasso econômico de seu governo e da incapacidade de reestruturar o Estado mesmo com o apoio do STF, a esquerda agora aposta na geração de caos social, no medo e na tensão como forma de justificar uma intervenção autoritária. O terrorismo travestido de discurso político, volta a operar abertamente com o objetivo de minar as bases da sociedade e preparar o terreno para uma tentativa de tomada do Estado por vias não institucionais.
Comentários