Em entrevista, Lula garantiu que invasões de terra no "não acontecem há muito tempo no Brasil"

A ascensão e queda da CPI das Invasões de Terra - popularmente conhecida como CPI do MST - comprovou a influência política do movimento nos corredores de Brasília.
Encerrada sem indiciar responsáveis pelas ações criminosas, a comissão deu origem à Frente Parlamentar Invasão Zero, com adesão de 200 participantes sob o comando do deputado federal Luciano Zucco (PL-RS). O motivo central de sua origem é claro: conter o ímpeto das ações terroristas, que somaram mais de 60 violações de propriedades somente em 2023.
Embora as ações dos vândalos sejam confirmadas pelos números, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negou que o MST promova atos de violência no Brasil, negando que ocorram invasões de terras no país.
“Faz tempo que os sem-terra não invadem a terra neste País. Os sem-terra fizeram uma opção de se transformar em pequenos produtores altamente produtivos”, afirmou Lula de forma dissimulada durante entrevista à uma emissora de rádio da Bahia.
O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion (PP-PR), contesta a declaração, apontando quem são os mais prejudicados pelas ações criminosas de MST e outros grupos invasores.
“A balança comercial só é positiva por conta do empenho dos nossos produtores rurais. O agro emprega mais de 30 milhões de pessoas e mesmo assim somos atingidos em diversas questões. Somos atrapalhados diariamente, mas temos capacidade para fazer enfrentamento”, afirmou Lupion.
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