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Alckmin sai em defesa de Haddad: "Nós cortamos impostos"

Com muitos números mas sem apresentar provas, vice-presidente garantiu que o brasileiro hoje paga menos impostos


Alckmin diz que imprensa mente: "querem enganar o brasileiro"

A terça-feira (16) ficou marcada por declarações, no mínimo, inusitadas de membros da alta cúpula do governo Lula e do PT.  O motivo: a tentativa de amenizar a resposta dada pelas redes sociais com a enxurrada de memes ironizando as medidas tributárias do ministro Fernando Haddad (Fazenda).  


Geraldo Alckmin (PSD-SP) - que às vezes fala como vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio - afirmou que as críticas à sanha por mais impostos seriam inverídicas, e que a “carga tributária caiu em 2024, em vez de subir”.


"Em 2023, a carga tributária bruta foi 32,4% do PIB”, afirmou. Ela era 33,7% até 2022. A carga tributária não só não aumentou no governo do presidente Lula, como também caiu. Caiu para 32,4%. Então, não teve aumento de carga tributária, até reduziu em 0,6%", comparou Alckmin, logo após evento da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia).


O vice ainda saiu em defesa da reforma tributária aprovada no Congresso, acusando ainda que as pessoas “querem enganar” ao dizer que o texto será punitivo para empresas e população.


“Tem um fato importantíssimo que é a reforma tributária”, ressaltou o ex-tucano. “Simplifica, substitui cinco impostos de consumo, IPI, PIS, Cofins, ISS e ICMS, por um IVA dual. Desonera completamente exportação, desonera completamente investimento. Agora, alguns querem enganar. Não tem aumento nenhum, estamos é simplificando”, defendeu.


Ao comentar sobre o fim da isenção de impostos para compras de itens importados de até US$ 50, Geraldo Alckmin apontou que a medida foi para garantir uma “lealdade na concorrência” e não para arrecadar mais impostos para o governo.


“O que está se buscando é ter uma lealdade concorrencial. Não é criar nada. Simplesmente aquele tributo que o estrangeiro paga, o importador paga, não ser o dobro ou o triplo que o produtor no Brasil, que está gerando emprego aqui, agregando valor aqui”, justificou.


Lula escorregou sobre “imposto das blusinhas”


Apesar de não apresentar quais produtos vendidos pelos sites populares supostamente afetariam hoje a concorrência da indústria brasileira, a taxação das comprinhas já foi motivo de polêmicas entre governistas, que nunca desejaram assumir a paternidade da taxação.


A prova de que o fim do refresco tributário é uma medida impopular, e apenas destinada a arrecadar mais do contribuinte foi sua inclusão como um jabuti no Programa Mover, destinado à produção de veículos sustentáveis.


Ao ser questionado sobre o tema, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também procurou esconder o desejo de aprovar mais impostos e preferiu sair pela tangente. 

  

"Cada um tem uma visão a respeito do assunto. Veja, quem é que compra essas coisas? São mulheres, jovens, e tem muita bugiganga. Nem sei se essas bugigangas competem com as coisas brasileiras, nem sei (...) Então precisamos tentar ver um jeito de não tentar ajudar um prejudicando outro, mas tentar fazer uma coisa uniforme. Estamos dispostos a conversar e a encontrar uma saída”, comentou.

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