BC manda recado para Lula: "Selic pode aumentar se inflação persistir"
- Núcleo de Notícias
- 6 de ago. de 2024
- 1 min de leitura
Ata do BC sobre juros reforça o compromisso da entidade em manutenção da meta de inflação

A campanha midiática do governo Lula contra o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, não tem surtido efeito - nem mesmo entre os membros do Comitê de Política Monetária (Copom) indicados pelo petista.
Isso porque a entidade divulgou nesta terça-feira (6) em sua ata referente à reunião de 31 de julho, quando manteve a Selic em 10,50%, que “não hesitará” em elevar a taxa de juros básica da economia, em caso de agravamento do cenário nacional.
“O Comitê avaliará a melhor estratégia: de um lado, se a estratégia de manutenção da taxa de juros por um tempo suficientemente longo levará a inflação à meta no horizonte relevante; de outro lado, o Comitê, unanimemente, reforçou que não hesitará em elevar a taxa de juros para assegurar a convergência da inflação à meta se julgar apropriado”, apontou o Copom.
O alerta feito pelo BC coincide com a recente derrocada das bolas de valores pelo mundo, sob o temor de recessão nos Estados Unidos, além da tendência de alta da inflação brasileira.
Sobre a pressão dos preços, o BC deixou bem claro que haverá acompanhamento rigoroso da conjuntura para as futuras tomadas de decisão sobre a Selic.
“O Comitê, unanimemente, avalia que o momento corrente é de ainda maior cautela e de acompanhamento diligente dos condicionantes da inflação, sem se comprometer com estratégias futuras”, reiterou.
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