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Campos Neto alerta: "Selic pode ser elevada ainda este ano se necessário"

Discurso do presidente do BC é compartilhado por indicado do governo Lula, o diretor de política monetária da entidade, Gabriel Galípolo


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Campos Neto mandou a real sobre a inflação brasileira

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, admitiu na sexta-feira (16) que a entidade monetária poderá aumentar a Selic ainda nesse ano, caso a economia seja pressionada pela inflação. O discurso do dirigente é semelhante ao do diretor de política monetária da instituição, Gabriel Galípolo, favorito a substituí-lo no comando do BC a partir de 2025.


Todos os diretores estão adotando nosso discurso oficial. Estamos reforçando que não estamos dando nenhum guidance (orientação), mas que faremos o que for necessário para levar a inflação à meta. Elevaremos a taxa de juros se for necessário”, reforçou Campos Neto nem evento organizado pelo Banco Barclays em São Paulo.


O alerta dado pelo presidente do BC acontece em um momento em que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) voltou a subir, colocando em risco a meta da inflação oficial definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) de 3% ao ano, com tolerância de 1,5 ponto percentual. Atualmente, o IPCA acumulado em 2024 é de 2,87% e a inflação dos últimos 12 meses está em 4,50%¨.


As pessoas estão entendendo agora que, independentemente de quem estará no comando do Banco Central ou de quem são os diretores, a direção está definida. Estamos indo atrás da meta, que foi definida pelo governo, e não por nós, e que faremos o que for preciso para atingi-la”, alfinetou Campos Neto, que tem sido o alvo favorito de ataques do presidente Lula, que o culpa pela estagnação da economia em razão dos altos juros. Recentemente, o presidente do Banco Central também foi criticado com veemência pelo presidente da Fiesp.


Indicados por Lula reforçam discurso sobre Selic


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Gabriel Galípolo concorda com análise de Campos Neto

Em 31 de julho - data do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) - a Selic foi mantida em 10,50% ao ano pela segunda vez consecutiva - e com votos dos indicados do governo Lula para compor a mesa de decisões. Gabriel Galípolo - antigo braço direito de Fernando Haddad no Ministério da Fazenda - ecoou o discurso de Roberto Campos Neto sobre a política de juros.


Me alinho àquela visão de que o cenário hoje é desconfortável para o cumprimento da meta (de inflação) e de quem gostaria de ver uma melhora nas variáveis para a questão do cumprimento da meta”, declarou o diretor de política monetária do BC em evento da Warren Investimentos - o 2º Warren Institutional Day - realizado na segunda-feira (12), na capital paulista.


“Às vezes, o que é notícia boa para alguns, para a gente é um tipo de preocupação. O IPCA não veio só maior, mas também com uma composição que traz uma série de alertas”, reiterou Galípolo.


A declaração de Galípolo também não passou batida do Partido dos Trabalhadores, que defende a queda da Selic a qualquer custo, ainda que a medida comprometa a meta inflacionária.


“Um novo aumento pode agravar a situação fiscal do país, pois os juros fazem subir de forma significativa o custo da dívida pública”, declarou o PT em postagem feita no site oficial da legenda na última terça-feira (13).


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