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Comando da FAB é acusado de ocultar ações do crime organizado na Amazônia

Segundo reportagem, dados sobre voos clandestinos têm sido mantidos longe do alcance da Polícia Federal


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Força Aérea Brasileira


Há muitas décadas, a região da Amazônia tem sido um alvo fácil das ações do crime organizado, responsável por articular incontáveis operações de tráfico de drogas, contrabando de armas, garimpo e desmatamento ilegal. O Comando Vermelho - nome que ganhou espaço na mídia por conta da “Dama do Tráfico do Amazonas” - é uma das facções mais perigosas.


A gama variada de crimes que ameaçam a soberania nacional, entretanto, tem sido mantida a sete chaves pela Força Aérea Brasileira, segundo alegam a Polícia Federal e Ministério Público Federal.


A informação foi divulgada nesta sexta-feira (17) pela reportagem do UOL. De acordo com o portal, a FAB possui em seus arquivos relatórios detalhados sobre todos os voos clandestinos que sobrevoaram a Amazônia nos últimos meses. O material foi rotulado como “confidencial”, até mesmo para as autoridades que afirmam terem sido ignoradas pela corporação.


De acordo com o Plano Nacional de Inteligência, as informações deveriam ser compartilhadas pelos órgãos que compõem a Sisbin - o Sistema Brasileiro de Inteligência - composto por Força Aérea, MPF e Polícia Federal.


No caso específico da Amazônia, o atual responsável pela FAB na Região Norte é o Major Brigadeiro David Almeida Alcoforado, comandante do VII Comando Aéreo Militar (Comar).


Governo do Amazonas homenageou Dino e major da FAB em abril


Em 14 de abril deste ano, o major brigadeiro David Almeida Alcoforado e o ministro da Justiça e Segurança Flávio Dino (PSB-MA) estiveram entre os homenageados pelo governo do Amazonas com uma condecoração inusitada: a Medalha do "Mérito Penitenciário da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária". Dino, vale destacar, havia completado apenas 3 meses no comando de sua pasta.


O órgão, por sua vez, é o responsável pelo sistema prisional amazonense, onde cumpre pena Clemilson dos Santos Farias, o líder do Comando Vermelho do Amazonas, condenado a 31 anos por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.


A lista de homenageados com o “Mérito Penitenciário” pelo governador Wilson Lima (União Brasil) ainda inclui Walter Siqueira Brito (presidente do Centro de Serviços Compartilhados),

Bruno de Paula Fraga (delegado-Geral da Polícia Civil do Estado do Amazonas) e o coronel da Polícia Militar, Algenor Maria da Costa Teixeira Filho.


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