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Como Milei pretende reverter a crise na Argentina

Foto do escritor: Núcleo de NotíciasNúcleo de Notícias

O Rumo Econômico explica quais são as primeiras medidas de Milei para reverter a inflação e a miséria no país


Agência Brasil/EBC


O novo presidente da Argentina, Javier Milei, deu início ao seu projeto de reduzir gastos e tentar resgatar a economia do país, hoje assombrado por uma inflação anual de 140% e 40% da população em situação de pobreza.


Depois de cortar de 18 para 9 o número de ministérios, o governo federal, por meio do ministro da Economia, Luis Caputo, apresentou um pacote de medidas que visam atenuar - e reverter - da forma mais célere possível a crise agravada pelos quatro anos de Alberto Fernández na Casa Rosada.


Peso desvalorizado 


O ministro da Economia, Luis Caputo, decidiu equilibrar as variações do peso frente ao dólar. Durante o governo anterior, a moeda norte-americana chegou a ser negociada em 14 cotações. Com a nova medida, US$ 1 passa a valer 800 pesos e não mais 365 pesos. A cotação, portanto, aproximou a moeda argentina à realidade, já que era praticamente impossível trocar pesos por dólar no câmbio oficial.


Com a medida, o governo federal espera que os setores produtivos - em especial, o da agropecuária - resgatem as exportações.


Corte de subsídios


A nova administração anunciou o corte de grande parte da assistência financeira do governo para contas de energia e gás, além das tarifas e de transporte público em Buenos Aires. O governo explicou que os preços baixos cobrados atualmente são artificiais e geram inflação. Sobre os preços das passagens de trem na capital, a decisão de cortar os subsídios visa diminuir a diferença social com o resto da população argentina, que não recebia o benefício.


Fim da publicidade oficial


O governo Milei decidiu suspender por 365 dias os repasses para as campanhas publicitárias e anúncios em jornais, revistas e canais de TV e internet. Segundo o ministro Luis Caputo, foram gastos 34 bilhões de pesos somente com publicidade oficial


Obras públicas


O governo Milei optou por suspender por 1 ano as obras públicas, além de cancelar licitações pendentes. A intenção, de primeira hora, é economizar recursos e evitar corrupção, típica dessa modalidade. O ministro da Economia ainda destacou que os cofres públicos não possuem reservas para financiar as obras anunciadas no governo passado. 


Máquina pública

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Além de reduzir de 18 para 9 ministérios, o governo pretende economizar com menos funcionários em secretarias. Com isso, a intenção é reduzir de 106 para 54 órgãos em 2024. 


Programas Sociais


O governo Milei pretende reduzir os programas que exigem intermediários e fortalecer os auxílios para famílias com filhos. A intenção é priorizar os que mais sofrem com a crise.


Facilitar importações


Derrubar regras burocráticas que impedem o livre comércio. Com a queda de licenças prévias, o governo Milei pretende equilibrar a balança comercial e reduzir a inflação.

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