Depois da Vale, Lula tenta emplacar Mantega no conselho da Braskem
- Núcleo de Notícias
- 15 de mar. de 2024
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Petrobras tem direito a indicar 4 cargos no conselho da Braskem

Lula e Mantega: a volta do "pós-italiano" da Odebrecht
Com um currículo extenso nas gestões petistas, Guido Mantega pode estar bem próximo de retornar à ativa após um longo hiato. O ex-ministro da Fazenda e do Planejamento não saiu do radar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O destino do economista deve ser o conselho administrativo da Braskem - petroquímica envolvida no esquema de corrupção revelado pela Operação Lava Jato. Mantega, aliás, recebeu o apelido de "Pós-Italiano" na planilha de distribuição de propinas criada pela Odebrecht (hoje Novonor).
Segundo a Folha de S. Paulo, Mantega esteve no Palácio do Planalto na última quarta-feira (13), onde os detalhes de sua alocação foram discutidos com o ministro da Casa Civil, Rui Costa. Originalmente, a intenção de Lula era emplacar o amigo de longa data como presidente da mineradora Vale. A tentativa gerou caos no mercado, levando inclusive um de seus conselheiros da empresa à renúncia.
Lula considera Mantega “injustiçado”
Todo o esforço para ajudar Guido Mantega tem um motivo central. Segundo Lula, o “companheiro” teria sido injustiçado ao ser classificado como principal culpado pela pior crise econômica da história do país ocorrida no final do governo Dilma-2. Além da Fazenda e Planejamento, Mantega também atuou como presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) em governos petistas.
Já a oportunidade de voltar a trabalhar com o governo surgiu após o presidente da Petrobras alertar para o fim do mandato de 10 conselheiros da Braskem. A estatal é uma das controladoras da petroquímica, com direito a escolher 4 de seus 11 conselheiros.
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