Em meio à crise, Correios deve investir R$ 380 milhões em propaganda
- Instituto Democracia e Liberdade
- 5 de jan. de 2024
- 1 min de leitura
Prejuízo de estatais não impedirá Correios de desembolsar fortuna para renovar a imagem em 2024

Divulgação
Com a volta de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência da república, o número de cargos nas estatais também aumentou. Acompanhando a alta da “acomodação” de aliados nas empresas também vieram os prejuízos das companhias controladas pelo estado em 2023. Apesar dos números, não há qualquer previsão de desestatização no horizonte da gestão petista.
Segundo o mais recente relatório da Secretaria de Orçamento Federal (SOF), as 22 estatais controladas pelo governo federal devem gerar prejuízos em torno de R$ 4,5 bilhões. A soma viola as regras publicadas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023 em R$ 1,5 bilhão.
A lista com as companhias deficitárias não inclui o balanço financeiro do ano passado das entidades “mais poderosas”, como Petrobras e Banco do Brasil.
Crise nas estatais: Correios investem em propaganda
Os Correios - que entraram na fila da privatização em 2021, durante a gestão de Jair Bolsonaro - decidiu ignorar a crise das estatais com um edital publicado em dezembro no Diário Oficial da União. A empresa pretende renovar sua imagem frente ao público com investimentos de R$ 380 milhões em campanhas publicitárias.
O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, justificou os gastos em nota divulgada à imprensa:
“Ter a marca divulgada em mídia é essencial para toda empresa que disputa mercado concorrencial, como é o caso dos Correios. Estamos retomando investimentos vitais para a estatal e que haviam sido cortados pelo governo anterior, que pretendia privatizar a empresa”,
Comments