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EUA reforçam alerta máximo e pedem retirada imediata de cidadãos da Venezuela

Departamento de Estado alerta para risco extremo de detenções arbitrárias, tortura, terrorismo e colapso dos serviços de saúde



O Departamento de Estado dos Estados Unidos reemitiu, em 12 de maio de 2025, seu alerta de viagem de nível 4 para a Venezuela — o mais alto da escala — reiterando que cidadãos norte-americanos não devem, sob nenhuma circunstância, viajar ou permanecer no país sul-americano. O comunicado destaca o risco elevado de detenções injustas, tortura, sequestros, terrorismo e colapso estrutural da infraestrutura de saúde e segurança.


A orientação oficial é para que todos os cidadãos e residentes permanentes legais dos EUA deixem a Venezuela imediatamente. O governo norte-americano reitera que não possui capacidade de prestar qualquer tipo de assistência consular no território venezuelano desde a retirada completa da equipe diplomática em 2019. Em caso de prisão, os Estados Unidos não são notificados e não têm permissão para visitar seus cidadãos detidos.


Casos de detenções prolongadas, com duração de até cinco anos, vêm sendo relatados por ex-prisioneiros e entidades de direitos humanos. As denúncias incluem tortura severa, como espancamentos, confinamento em posições forçadas e até afogamento simulado (waterboarding). Os detentos são isolados, privados de contato com familiares e advogados.


O alerta também ressalta a alta incidência de crimes violentos como homicídios, assaltos à mão armada, sequestros e roubo de veículos. Protestos políticos são frequentes e muitas vezes reprimidos de forma brutal pelas forças de segurança do regime chavista, com uso de gás lacrimogêneo, balas de borracha e ações que frequentemente culminam em saques e vandalismo.


Organizações terroristas colombianas atuam nas regiões fronteiriças da Venezuela com a Colômbia, Brasil e Guiana, agravando ainda mais o quadro de instabilidade. O país enfrenta também escassez severa de combustíveis, eletricidade, água potável e medicamentos, o que inviabiliza cuidados médicos até mesmo para emergências básicas. A recomendação é que qualquer viagem ao país seja precedida por seguro de evacuação médica e estoques completos de medicamentos.


A entrada sem visto válido pode resultar em detenção por tempo indeterminado, e o governo venezuelano pode cancelar autorizações de residência ou vistos sem aviso prévio. O uso de transporte noturno, especialmente entre o aeroporto de Maiquetía e Caracas, é considerado extremamente perigoso.


O governo dos EUA orienta que quem insistir em permanecer no país estabeleça um plano de comunicação com familiares, atualize suas vacinas (incluindo febre amarela, hepatites A e B, meningite, tifoide e malária) e registre-se no programa de viajantes do Departamento de Estado (STEP). A utilização de táxis não regulamentados e caixas eletrônicos próximos ao aeroporto é altamente desaconselhada.


O alerta reitera: não há forma segura de ingressar ou circular pela Venezuela. O risco de prisão injusta e tratamento desumano é extremo. Cidadãos americanos devem deixar o país o quanto antes e evitar qualquer deslocamento à região.


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